Desde os anos iniciais de
escola, já ouvimos o quão importante é a leitura, porém se perguntarmos a pelo
menos dez adultos se eles gostam de ler, o gosto pela leitura provavelmente não
será unânime. Pelo contrário, o que vemos por aí é muita gente dizendo que não
gosta de ler, que não tem paciência, etc. A coisa ainda piora quando alunos que
não possuem o hábito da leitura se deparam com o assombroso vestibular e
precisam passar horas e horas estudando; e claro, não dá para
"escapar", "gastando" o tempo lendo. A tarefa
se torna uma tortura e a relaçâo com a leitura se manifesta em ódio crescente.
Mas como desenvolver na criança o amor pelos livros? Qual o papel da
escola e dos familiares nesse prazer adquirido? Em que situações o aluno
encontra mais ou menos estímulo a capturar esse hábito? Essas são questões que
abordaremos nesse post. Eis o desafio... Você conseguirá ir até o fim sem que
isso se torne uma tortura? Boa leitura...
Como é
desenvolvido o gosto pela leitura?
Estimular o interesse pela leitura não é uma
tarefa fácil, mas o incentivo pode começar em casa. Pais que criam o hábito de
ler para seus filhos antes de dormir manejam a seguinte situação: conforme o
tempo passa, as crianças tendem a ler historinhas que foram anteriormente
expostas - eis a relação de troca. Essa pode ser a primeira motivação para se
criar o gosto pela leitura, sem contarmos que aumenta a criatividade e
imaginação da criança.
É importante também estabelecer uma ponte entre
a escola e a casa da criança, permitindo que essa leitura doméstica tenha
continuidade dentro do ambiente de ensino. A leitura pode ser estimulada nas
séries iniciais. Um bom exemplo é a ideia do “cantinho da leitura”, com livros
infantis de variados autores, estilos e artes gráficas, bem como com gibis e
materiais que sejam capazes de prender a atenção do aluno. Seguindo medidas
simples como esta, a leitura não se impõe como algo forçado, obrigatório, mas
sim como uma ação prazerosa e atraente.
No Ensino Fundamental e Médio esse trabalho deve continuar, mas para que haja maior interesse por parte dos alunos, é imprescindível que a leitura venha "de casa", repleta de assuntos interessantes, abrangendo o cotidiano. Sem dúvidas, a leitura é desenvolvida atuando com a realidade de cada um, de modo que debates entre os alunos sejam promovidos, contrastando-se as realidades.
A melhor forma de fazer a criança e o adolescente apreciarem a leitura
nasce do fato de que ela tem de ser uma ação prazerosa e contínua, de modo que
o interesse aumente gradativamente. A leitura tem que ser incentivada pela
família, pela escola e pelos próprios leitores que convivem em ambiente
multidisciplinar e fértil de diálogo. O papel do professor nesse
desenvolvimento é o de mediador entre os materiais que serão fornecidos ao
aluno, possibilitando-os inúmeras leituras, podendo ser compartilhada, a
declamação de algum texto, poemas, musicada, entre outros.
A leitura é extremamente essencial ao
desenvolvimento da escrita, do raciocínio, da criatividade, do modo de pensar,
contribuindo positivamente para a vida do leitor, fazendo com que seu
conhecimento de mundo, seu vocabulário e seus argumentos aumentem, e sejam mais
convincentes em debates, conversas, sem contar que estimula a concentração.
Dessa forma para uma leitura agradável e prazerosa deve-se estimular os filhos
desde pequenos, por meio da utilização fantoches ou outros instrumentos que
seja atrativo para a criança, podendo assim fazer uma leitura dramatizada e
usando de toda a nossa imaginação e criatividade para que o livro que se põe na
boca, seja um instrumento de leitura e prazer.
A leitura
no desenvolvimento do aluno
Diante
do exposto até o presente momento, faz-se de suma relevância mencionar o
ensinamento de Bamberger (1975) a respeito do ato de ler, qual seja “o
desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo
constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e
continua pela vida afora”. Mas qual seria a real importância da leitura
infantil para o desenvolvimento da criança? É possível afirmar que esta leitura
propicia o desenvolvimento da imaginação, da emoção, dos sentimentos e do senso
crítico, além de auxiliar o aprendizado.
Para
que as crianças leiam não basta tão somente que tenham interesse e que seus
pais e escola as motivem - deve haver ainda a adequação do livro a faixa etária
ao qual esta se enquadra.
Para
tanto, de acordo com Eliane Fernandes de Castro [1] existem
cinco categorias que norteiam as fases do desenvolvimento psicológico da
criança, são elas: o pré-leitor, o leitor iniciante, o leitor-em-processo, o
leitor fluente e o leitor crítico.
De
acordo com a autora (id.), a fase do pré-leitor abrange outras duas fases: a
primeira infância (dos 15/17 meses aos 3 anos) e a segunda infância (a partir
dos 2/3 anos). Na primeira infância a criança começa a conhecer o mundo em que
vive por meio do contato afetivo e do tato – abrange inclusive a primeira
leitura e manuseio do livro; esta fase abrange o início da fala. Na segunda
infância a criança é caracterizada como individualista, ganha credibilidade com
a comunicação e inicia espécies de “brincadeiras” com o livro.
O
leitor iniciante compreende a faixa dos 6 e 7 anos. Nesta fase a criança dá
início à decodificação dos gráficos. Vale lembrar que a presença do adulto
enquanto estimulo é fundamental, mesmo que abranja a leitura de livros com
linguagem simples, com começo, meio e fim.
O
leitor-em-processo possui entre 8 e 9 anos e já domina o mecanismo da leitura,
uma vez que:
Seu pensamento está mais desenvolvido,
permitindo-lhe realizar operações mentais. Interessa-se pelo conhecimento de
toda a natureza e pelos desafios que lhes são propostos. O leitor desta fase
tem grande atração por textos em que haja humor e situações inesperadas ou
satíricas. O realismo e o imaginário também agradam a este leitor. Os livros
adequados a esta fase devem apresentar imagens e textos, estes, escritos em
frases simples, de comunicação direta e objetiva. De acordo com Coelho (2002)
deve conter início, meio e fim. O tema deve girar em torno de um conflito que
deixará o texto mais emocionante e culminar com a solução do problema. [2]
Já o leitor fluente tem geralmente
início a partir dos 10 e 11 anos, encontrando-se em:
[...] fase de consolidação dos mecanismos da
leitura. Sua capacidade de concentração cresce e ele é capaz de compreender o
mundo expresso no livro. Segundo Coelho (2002) é a partir dessa fase que a
criança desenvolve o “pensamento hipotético dedutivo” e a capacidade de
abstração. Este estágio, chamado de pré-adolescência, promove mudanças
significativas no indivíduo. Há um sentimento de poder interior, de ver-se como
um ser inteligente, reflexivo, capaz de resolver todos os seus problemas
sozinhos. Aqui há uma espécie de retomada do egocentrismo infantil, pois assim
como acontece com as crianças nesta fase, o pré-adolescente pode apresentar um
certo desequilíbrio com o meio em que vive.
O leitor fluente é atraído por histórias que
apresentem valores políticos e éticos, por heróis ou heroínas que lutam por um
ideal. Identificam-se com textos que apresentam jovens em busca de espaço no
meio em que vivem, seja no grupo, equipe, entre outros.É adequado oferecer a
esse tipo de leitor histórias com linguagem mais elaborada. As imagens já não
são indispensáveis, porém ainda são um elemento forte de atração. Interessam-se
por mitos e lendas, policiais, romances e aventuras. Os gêneros narrativos que
mais agradam são os contos, as crônicas e as novelas. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm> Acesso em: 10 nov. 2013.
Por fim, o leitor crítico (a partir
dos 12/13 anos). Nesta fase o leitor já apresenta pleno domínio da leitura e da
linguagem escrita, logo, apresenta maior capacidade de refletir e
consequentemente de intertextualizar.
Conclui-se então que tanto na Educação Infantil quanto no
Ensino Fundamental há o desenvolvimento do processo educativo, de forma que
visa o pleno desenvolvimento da criança, logo, importante se faz ressaltar que
nestes períodos o processo de construção da leitura deve acontecer de “forma
lúdica, reflexiva e interdisciplinar, especificamente no que diz respeito a
formação de um leitor”.[3]
O papel da
família na formação do leitor
O gosto pela leitura nasce no âmbito doméstico,
visto que a influência da família na mediação e na formação de leitores é
evidente, indiscutível, pelo fato de ser o primeiro elo da criança com o mundo. Pais que privilegiam a leitura e o ato de contar histórias infantis aos
filhos, iniciando-se desde a barriga da mãe e posteriormente partindo para os
momentos antes de dormir, terão um resultado diferenciado de outras famílias,
que não têm como prioridade a arte de ler.
Autores especializados no assunto (SILVA, 1995;
SOUZA & SANTOS, 2004; entre outros) afirmam que os pais podem iniciar
contando histórias para os filhos dormirem, presenteá-los com livros,
incentivá-los a contar histórias em casa, criando sempre uma possibilidade de
troca de conhecimentos. A chave é o estimulo para que as crianças, os
adolescentes e os jovens tenham realmente prazer pela leitura. As crianças
terão vontade de ler a partir do momento que os pais mostrarem esse interesse,
pois é da maneira “tal pai, tal filho” que os hábitos funcionam, na realidade.
Silva (2003) ainda afirma que essas estratégias
de promoção de leitura devem acontecer, quais sejam: “’contação’ de histórias
em casa, biblioteca da criança, tempo para a leitura em casa, troca de
informações sobre livros, assinaturas de jornais e revistas, visitas à
biblioteca pública da cidade para fazer o cadastro etc.” (p. 34)
Bamberger (2004) ousa oferecer aos pais
conselhos, tais como: contar histórias e ler em voz alta para os filhos com a
maior frequência possível; organizar uma biblioteca pessoal para o filho,
apropriada à sua idade, aos seus desejos, às suas necessidades e à fase de
desenvolvimento em que ele se encontra; instruir os filhos para gastarem parte
do seu dinheiro miúdo em livros [...]; zelar para que se reserve algum tempo
para a leitura no maior número de noites possível, no qual cada membro da
família lerá o seu próprio livro; participar da leitura dos filhos, isto é,
conversar sobre o que estão lendo; ajudar os filhos a reconhecer que podem
aplicar e usar o que lêem, porque os livros dão segurança, luz e beleza às suas
vidas.
O leitor que possui já na infância o contato com
a leitura distingue-se daquele que só se depara com a experiência na escola,
demonstrando maior compreensão do mundo em que vive e desenvolvendo senso
crítico mais aguçado do que os outros. O valor da leitura é algo que perdura
por toda a vida do indivíduo, pois no futuro ninguém poderá tirá-la dele e por
isso a família tem a tarefa de estimular essa prática a cada dia, em todos os
momentos possíveis.
Jornais, revistas, livros ilustrados, histórias
em quadrinhos, bíblias ilustradas, entre outros, são ótimas sugestões de
materiais de fácil acesso e que podem estar presente nos ambientes familiares
como um estímulo de leitura aos filhos. No convívio doméstico, atividades como:
escritas e leituras de cartas aos membros ou amigos da família, uso de agendas
telefônicas, internet, bilhetinhos de recados, cadernos de receitas, leitura da
bíblia ou de outros livros em conjunto com as pessoas da casa, folhetos de
supermercados, informativos de igrejas e outros, favorecem no incentivo desse
ato de ler e são válidos se forem realizadas com frequência e motivação,
partindo de pais para filhos.
Escola e sociedade também participam da construção
do leitor
Apesar
de muitos incentivos à leitura, nas escolas ou em casa, o hábito de ler ainda é
ligado a uma obrigação. Em boa parte da comunidade escolar o aluno ainda lê
apenas quando necessário, normalmente quando professores solicitam trabalhos
escolares ou quando os livros são para o vestibular. Para esse novo leitor a
leitura virou uma obrigação, afinal temos várias outras distrações durante todo
o dia e ler ficou pouco chato para eles que perderam estão perdendo o gosto e
vontade própria.
Nossa própria memória escolar
mostra que a leitura na escola é dada de forma mecânica, o que dificulta o esse
gosto pela prática tão comum, que deveria ser tratada sem qualquer restrição,
por parte da escola, para que o aluno deixe de apenas decifrar as palavras,
manifestando-se um diálogo significativo com o texto apresentado.
Sabe-se que a leitura é um processo básico do ser
humano, socialmente é impossível viver sem nenhuma leitura: "A aprendizagem da criança começa muito antes da
aprendizagem escolar” (VYGOTSKY, 1988, p. 109). Isso significa que toda e
qualquer criança já entra na escola com algum tipo de leitura e uma bagagem
bastante significativa para seu aprendizado. Nesse caso a única função da
escola é moldar e estimular esse leitor já pré-familiarizado com a leitura, orientando
da melhor e mais prazerosa maneira possível para que o hábito em seu cotidiano
não se torne monótono. Ainda é importante que essa prática seja também
espontânea.
A
escola precisa se convencer de que tem papel fundamental nesse processo e se
atentar para qual forma de leitura tal aluno se adéqua melhor. Afinal, sabemos
que toda e qualquer atividade pedagógica traz consequências aos alunos, cabendo
a nós, professores, apresentarmos a motivação ideal ao aluno.
A
leitura sem orientação é a campeã de repressões, podendo até mesmo inibir a
capacidade de apreensão do conhecimento da criança. Monteiro (2004) observa que
a melhor forma para essa prática em sala de aula é apresentar o texto
contextualizado (metodologia interacionista), aflorando com naturalidade a
curiosidade da criança, de tal modo a despertar seu total interesse. Aqui é
fundamental que o professor seja o seu par superior em sala de aula; aquele que
o vai guiar nessa prática, incentivando-o em cada atividade, sem que o aluno
espere apenas pelo resultado final. Importa acompanhar o processo de
aprendizagem de cada um, para então encararmos os resultados.
Idade,
dificuldade de compreender um texto, classe social e o meio em que o leitor
vive são incentivos e desmotivações fundamentais na vida de qualquer leitor.
Cabe à escola equipar tais leitores e fazer com que as motivações sejam mais
visíveis.
Tirar
boa nota é um incentivo ao aluno. Também é necessário que o aluno reserve um
tempo para a leitura, desse modo a escola pode disponibilizar um dia na semana
para que sejam levados livros para casa, ou trazidos livros de casa, ou ainda
seja reservado um dia especialmente para essa prática, permitindo aos alunos
interagir com outras salas de aula. Outros incentivos são os diferentes espaços
na escola para a leitura, como bibliotecas e murais.
De
qualquer forma, cabe a nós, professores, analisarmos qual a maneira mais
adequada de transmitir tais conteúdos dentro e fora da sala de aula, levando em
consideração os materiais a serem utilizados, o currículo seguido pela escola
(sendo o par superior mediador), bem como promover o franco aprendizado baseado
no simples e genuíno prazer da leitura, seja nosso aluno criança, jovem ou
adulto.
Com tudo o que vimos até o presente momento,
podemos concluir que a melhor maneira de criar leitores é estimular a criança
mesmo antes de começar a ler. De forma que o hábito seja prazeroso, formando
leitores que leiam em suas horas de lazer. Para que quando ler for uma
necessidade, não seja tão penoso. Cabe então, primeiramente aos pais, que
desenvolvam esse gosto nos filhos, o que fica ainda mais fácil se os pais
também nutrirem o mesmo prazer. Deve-se mergulhar a criança nesse mundo de
fantasia e lhes ensinar que através dos livros pode-se viajar para lugares
inimagináveis. Os pais devem se conscientizar que incentivar essa prática fará
toda a diferença na vida dos filhos.
Em relação à escola, é preciso muito cuidado
para que ao tratar da leitura, não transformem essa tarefa em castigo ou apenas
trabalho. O que consequentemente poderá fazer com que o aluno pense que ler é
ruim. É preciso mostrar as duas vertentes: que a leitura é necessária para se
adquirir conhecimento, e que ler é trabalho, mas que também pode se tornar um
momento agradável, que a criança pode achar livros que lhe agradem e lhe dêem
prazer. Todo esse processo deve ser feito de maneira muito sutil, para que não
pareça ser uma coisa imposta, autoritária. Que a compreensão de que ler é
necessário seja feita de modo natural pelos pequenos, para que isso seja natural
também na fase adulta.
Se
houver a adequação do livro para a faixa etária da criança, e a escola
juntamente com a família fizerem o papel de intermediadores para que a criança
compreenda que ler é importantíssimo para sua vida intelectual, mas que também
pode ser uma atividade divertida e interessante, dificilmente este pequeno será
um adulto não leitor. Pois quando incentivada e direcionada corretamente, a
criança não precisará mais que esse estímulo se perpetue por toda a vida. Ela
saberá "caminhar com suas próprias perninhas" e reconhecer o seu
próprio gosto de leitura, quais os livros lhe interessam mais, quais ela
necessita ler, etc. E como já disse antes... Isso fará toda a diferença em sua
vida.
Referências
Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm> Acesso em: 10 nov. 2013
Disponível em: <http://envolverde.com.br/educacao/a-importancia-da-literatura-infantil-no-desenvolvimento-da-crianca/> Acesso em: 10 nov. 2013
Disponível em:
Acesso em: 20 nov. 2013.
Disponível em:
<http://www.espacoenvolvimento.com/blog/dicas-para-os-pais/lendo-para-o-bebe.html> Acesso em: 20 nov. 2013.
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<http://www.cuidardebebe.com/wp-content/uploads/2012/10/crianças-lendo.jpg> Acesso em: 20 nov. 2013.
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nov. 2013.
Disponível
em:
Acesso em: 20 nov. 2013
Disponível em: <http://brincarte-livraria.blogspot.com.br/2009/11/abracando-leitura.html> Acesso em: 19
nov. 2013.
Disponível em:
<http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/escolhaaescola/2013/10/29/InternaEscolhaaescoladoseufilho,395962/leitura-estimula-criatividade-escrita-e-melhora-organizacao-de-ideias.shtml> Acesso em: 19
nov. 2013.
Disponível em: <http://www.lendo.org/despertar-gosto-leitura-literatura-dicas-para-professores/> Acesso em: 11
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Disponível em : http://www.soportugues.com.br/secoes/portuguesinho/portuguesinho_ler.php . Acesso em: 11 nov.
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Disponível em: <http://gebe.eci.ufmg.br/downloads/308.pdf>
Acesso em: 11 nov. 2013.
[1]Disponível
em: <http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm>
Acesso em: 10 nov. 2013.
[3] Disponível em: <http://mara-aprendereensinar.blogspot.com.br/2010/08/leitura.html> Acesso em: 20 nov. 2013.
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